sábado, 6 de março de 2010

cansada.


Tentar... até a ultima gota, vencendo todos os obstáculos que você poderia achar impossível,
em um dispensar tranquilo de opniões, se debatendo lentamente em sua cabeça,
você esta aqui! Nada pode atingir você a não ser sua mania de pensar que as coisas ainda podem ter uma salvação.

Nada vai fazer as coisas ficarem melhores, seu esforço vai ser sacrificado em vão, e todas as palavras vão se dissipar no ar cheio de fumaça negra...
é como se no fundo você soubesse, e mesmo assim você teve esperança.
Você nunca soube ao certo o porque desta esperança, somente que precisava tentar, arriscando tudo que sempre teve em mente.

seus sonhos, suas alternativas, suas opções,
sua vida.

E então se deu uma unica chance, sem ser movida por impulsos, mas por fé,
estranhamente... uma fé repentina que mudou sua vida.

Mas quando tudo se foi como as folhas do outono, restou somente o grande vazio no seu coração,
um abismo infinito, parecia quebrar todos os seus órgãos vitais, e acabar com todo o seu oxigênio de uma só vez.

De uma maneira como se a morte seria muito melhor que continuar viva ali, 
sentindo todo este inferno astral e não poder fazer nada,
não adianta o tempo que passe, o coração nunca volta a bater com os compassos de antes, a dor vira uma enorme cicatriz que pode não doer mais, mas ainda permanece intacto, como se estivesse dizendo que existe um mal enorme.

Por outro lado o tempo lhe ajuda a conviver de um jeito estranhamente doentio com essa dor,
ele te faz pensar não somente duas vezes, mas duas vezes duas mil vezes em tudo, e nos próximos passos para não precisar de uma verdadeira camisa de força,
te faz passar da fraqueza, para fortalecimento íntimo, você aprende a 'dominar' suas emoções,
em todo caso o pior é quando você passa por auto-piedade, por sentir que NUNCA poderá ser feliz, e ate mesmo não se dá as chances de felicidade, isso é totalmente frustante, porque você pode adquirir medos*

-Medo de se arriscar, de estragar tudo, e você acaba mesmo estragando inconscientemente...
Não podemos medir as modalidades desesperadoras, mas a indiferença pode ser bastante prejudicial, e então vem o egoísmo em demasia, vem toda a arrogância,  ironia, desprezo... e aos poucos, falta de humanidade e sociabilidade,
mistura de uma alma doente com um corpo zombie.


Um pouco de fúria, amargamento, pessimismo e ódio.