terça-feira, 10 de março de 2009

A eminência da morte

o que jaz agora em meu jardim de sonhos?

o que se ergue sob estas flores?


Não sei ao certo porque tanta melancolia...
meus olhos enchem de pranto ao te ver, reconhecer tudo aquilo que aqui se sepulta,

segundos para se perder no esquecimento do universo e a eternidade para saber se um dia isso vai cicatrizar no meu peito.

te torturava por completo no final, mas a verdadeira tortura era saber que eu estava sozinha,
ao menos tu poderá descansar, eu viverei desgraçadamente sabendo que nos teus braços não poderei mais repousar, que tudo isso é um castigo, um inferno isolado e condenado para mim,

estou martirizada, acabada, sufocada na própria cova raza.

 sim viverei sem ti toda essa agonia, esse sentimento que me consome a lentamente e percorre corroendo as entranhas.


Me resta somente dizer adeus, por toda eternidade e te contemplar nesta pequena cama enfeitiçada, que poderá manter tua juventude acesa, e sim saber que já fui sua...

Fixar meus olhos no seu sorriso tão doce como se ainda estivesse dividindo segredos comigo neste plano, e como se fosse acordar a qualquer momento.


Meu amado, te quero bem.

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